Deboche, desacato
Mais um fio cinza
Tingido pela tinta
Das latas frias
Desmedido, desrespeito
Não te mexes daí
Nem com chuva
Nem com sol
'Sou mais um na imensidão
Aqui parado, perpetuado
A imagem ideal do cidadão
Dura e friamente escravizada'
Mais de mil flashes
E tu ainda aí parado
Nem inverte as pernas
Para pelo menos mudar
'Fui condenado
Um destino cruel
Assim feito de cinza
Me mantenho fiel
Sou imagem de outro eu
Mais um busto pendurado
Com os olhos fixos
Nesse bebado mal-criado
Mas fale homem
Até agora não disse nada...'
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Conversas Inacabas II
'Porque achas que assim,
Pequena como sou,
Não sofro com o peso do mundo
E, sim, um pedaço pequeno?'
Mas como podes dizer que penso assim?
Não sabes que também te considero bela?
Daqui não vejo toda sua grandeza,
Apenas aquilko que minhas lentes acatam.
Se, nas suas doces costas,
Carregas mil pedaços gigantes
Também podes levar
O peso das milhões de pessoas.
'Me respeite, alto cidadão.
Não zombe de mim.
Sei o que pensas de fato
Sei o que te leva a falar
Tua eterna motivação é...'
Pequena como sou,
Não sofro com o peso do mundo
E, sim, um pedaço pequeno?'
Mas como podes dizer que penso assim?
Não sabes que também te considero bela?
Daqui não vejo toda sua grandeza,
Apenas aquilko que minhas lentes acatam.
Se, nas suas doces costas,
Carregas mil pedaços gigantes
Também podes levar
O peso das milhões de pessoas.
'Me respeite, alto cidadão.
Não zombe de mim.
Sei o que pensas de fato
Sei o que te leva a falar
Tua eterna motivação é...'
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Conversas Inacabadas I
Olha pros teus olhos
Magestosa ave
Vês que já perdeu o brilho
O mais lindo vôo
Agora é bater de asas
Sem rumo algum
Quase apático
Onde foi teu sorriso?
Como perdeu o fôlego?
Porque esse canto desafinado?
'Passei pela fome e miséria
Vi o ódio e a discórdia
Sobrevoei mares vermelhos
Perdi a vontade de ser bonita
Preciso do afago
Da mão amiga
Que se arrependeu de torturar
Essas penas enfraquecidas'
Acredita na paz
Se tu, que és símbolo,
Desiste assim tão facil,
Eu que sou um louco...
Magestosa ave
Vês que já perdeu o brilho
O mais lindo vôo
Agora é bater de asas
Sem rumo algum
Quase apático
Onde foi teu sorriso?
Como perdeu o fôlego?
Porque esse canto desafinado?
'Passei pela fome e miséria
Vi o ódio e a discórdia
Sobrevoei mares vermelhos
Perdi a vontade de ser bonita
Preciso do afago
Da mão amiga
Que se arrependeu de torturar
Essas penas enfraquecidas'
Acredita na paz
Se tu, que és símbolo,
Desiste assim tão facil,
Eu que sou um louco...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Talvez Hoje
O paradoxo ambiguo das aguas
O silêncio do mar da paixão
A boca, calada, sem marcas
Despercebida no ato da ilusão
Teu ciúme tem gosto de imaginação
Tuas roupas caidas pelo chão
O vermelho escondendo as lágrimas
As lástimas quentes do coração
O vento frio que pune as costas
A areia destilando inspiração
Rodrigo C. - 20/11 12:39
O silêncio do mar da paixão
A boca, calada, sem marcas
Despercebida no ato da ilusão
Teu ciúme tem gosto de imaginação
Tuas roupas caidas pelo chão
O vermelho escondendo as lágrimas
As lástimas quentes do coração
O vento frio que pune as costas
A areia destilando inspiração
Rodrigo C. - 20/11 12:39
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Mais Um
Olha nos olhos
Com o compromisso
Descompassado
Descompromissado
Quase calado
Sem a doação
Da dor do amparo
Passa longe
Desse longo festival
Que festeja
A vestimenta amarrotada
Dessa Iris cor de mel
----------------
Now playing: Reverso Revolver - Mais Um
Com o compromisso
Descompassado
Descompromissado
Quase calado
Sem a doação
Da dor do amparo
Passa longe
Desse longo festival
Que festeja
A vestimenta amarrotada
Dessa Iris cor de mel
----------------
Now playing: Reverso Revolver - Mais Um
domingo, 28 de setembro de 2008
Circo
Olha tudo isso
Olha que bonito
Olha para o chão
Veja a areia, cante esse bordão
Vem ver
O circo chegou na cidade
Trazendo alegria
Sente saudade
Com a vontade de iludir o tempo
Que passa sem dar explicação
Olha este mundo
Praque tudo isso?
Olha pros teus pés
Onde estão os dedos, vê comé que é
Olha pro teu rosto
Pinta o desgosto
Olha pra tuas mãos
Sente o frio na espinha, solta esse rojão
----------------
Now playing: Chico Buarque - Cotidiano
Olha que bonito
Olha para o chão
Veja a areia, cante esse bordão
Vem ver
O circo chegou na cidade
Trazendo alegria
Sente saudade
Com a vontade de iludir o tempo
Que passa sem dar explicação
Olha este mundo
Praque tudo isso?
Olha pros teus pés
Onde estão os dedos, vê comé que é
Olha pro teu rosto
Pinta o desgosto
Olha pra tuas mãos
Sente o frio na espinha, solta esse rojão
----------------
Now playing: Chico Buarque - Cotidiano
sábado, 27 de setembro de 2008
Transição
Correndo por dentre as brumas da desilusão
Me perco dentro de minhas lágrimas
O terror nos teus olhos
A tristeza nas feições
Nos traços do teu semblante
O medo da morte? Porque?
Fim...Transição
Não choraria em teu velório
Ficaria feliz por finalmente estar
...Feliz...
----------------
Now playing: Seychelles - A Face Do Tempo
Me perco dentro de minhas lágrimas
O terror nos teus olhos
A tristeza nas feições
Nos traços do teu semblante
O medo da morte? Porque?
Fim...Transição
Não choraria em teu velório
Ficaria feliz por finalmente estar
...Feliz...
----------------
Now playing: Seychelles - A Face Do Tempo
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Soneto do Temor
O cigarro que acendes
Com o fogo da paixão
Me retoma a infância
Perdida, confusa, latente
Dessa boca, a fumaça que solta
Me enche de tesão
Das entranhas, a palavra que escapa
Me dói fundo, da alma repressão
Semeando a discórida
Entre nós, está o destino
Dentre as poucas expressões
A verdade se esconde, mórbida
Soltas pelo ar
Se jogam estrelas cadentes
Não querem mais a eternidade
Preferem olhar da terra
O sol, o sol nascente
--------------------------------
Dica: www.myspace.com/maltines
Com o fogo da paixão
Me retoma a infância
Perdida, confusa, latente
Dessa boca, a fumaça que solta
Me enche de tesão
Das entranhas, a palavra que escapa
Me dói fundo, da alma repressão
Semeando a discórida
Entre nós, está o destino
Dentre as poucas expressões
A verdade se esconde, mórbida
Soltas pelo ar
Se jogam estrelas cadentes
Não querem mais a eternidade
Preferem olhar da terra
O sol, o sol nascente
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Dica: www.myspace.com/maltines
domingo, 21 de setembro de 2008
Vendaval
Vento que te venta
É ventania de vontade de saber
Da preguiça à verdade
O marasmo, calmaria de ser
Mas enquanto não quiseres mais me ver
Sabe tudo o quanto tenho pra dizer
Vem pela estrada, no caminho
Vendo as vestes bonitas de seus
Amores infintos e ternura
Que só fazem te mais bonita
Pra mim que não sei onde estou
E é pra mim voltarás amanhã
E é assim que seguimos em frente
Com essa loucura vã
----------------
Now playing: Seychelles - Goza A Qualquer Preco
via FoxyTunes
É ventania de vontade de saber
Da preguiça à verdade
O marasmo, calmaria de ser
Mas enquanto não quiseres mais me ver
Sabe tudo o quanto tenho pra dizer
Vem pela estrada, no caminho
Vendo as vestes bonitas de seus
Amores infintos e ternura
Que só fazem te mais bonita
Pra mim que não sei onde estou
E é pra mim voltarás amanhã
E é assim que seguimos em frente
Com essa loucura vã
----------------
Now playing: Seychelles - Goza A Qualquer Preco
via FoxyTunes
sábado, 20 de setembro de 2008
Matemática
De onde veio este teu lado?
Não sabia que tinhas outros ângulos
Nunca te analisei na geometria
Teu corpo era aritimética
Te subscrevi em fórmular
Pensei ser infinita a contagem
Porém, esqueci das negativas
E no final de tudo assim como o zero
O nada, eu compreendia
A solidão de ser um
Numa grande busca pelo último número
Depois da vírgula e finalmente
Poder achar dois...
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Ouça: www.myspace.com/toysmakesound
Não sabia que tinhas outros ângulos
Nunca te analisei na geometria
Teu corpo era aritimética
Te subscrevi em fórmular
Pensei ser infinita a contagem
Porém, esqueci das negativas
E no final de tudo assim como o zero
O nada, eu compreendia
A solidão de ser um
Numa grande busca pelo último número
Depois da vírgula e finalmente
Poder achar dois...
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Ouça: www.myspace.com/toysmakesound
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Kronus
Envolto no sudário dos prazeres e da insanidade
Me sinto as margens de um rio de perdição
Abstenho-me de toda a lógica
E inverto o meu processo natural
Morro, porque procriar para
Fazer alguem despertar para tão cruel mundo
Deveria ser crime
E estar na constituição.
Envelheço, fadado ao pesar
Ao descobrir que nem tudo o que foi
É o que voltará, sempre a me guiar
Por isso sou fraco.
Sou adulto, racional
Olhando o mundo com os olhos de um trabalhador explorado
Vendo em cada beco da rua uma maneira
De conseguir ganhar o que não consegui a vida toda.
Agora jovial, sinto a disposição
Vontade de construir, ter
Vontade de amar, viver
Vontade...
Adolescente, com problemas
Tudo me irrita, principalmente a seriedade
Tento ser alegre, mas no fundo sei
Que não existem razões para ser assim.
Criança, vendo finalmente como o mundo pode ser belo
Depois de tanto sofrer consigo analizar
Cada fração de segundo e dele (o tempo)
Tirar a alegria.
Bêbe, completamente alheio
Fora, sem raciocinio mas,
Por mais que esteja fora
Ainda sim é mais inteligente que todos.
Volto ao utero de minha mãe
Sinto o aconchego do descanço
Posso não ser livre, mas sou feliz
Sendo feto.
Me parto em dois e descubro
Que mesmo estando sozinho
Sempre estou acompanhado de quem sempre esteve ali por mim
Eu mesmo.
Sumo, e ninguém sente falta
Por que não sabem que um dia existi
Não deixo saudades
Não deixo desilusões...
-----------------------------
Ouça: www.myspace.com/seychelesss
Me sinto as margens de um rio de perdição
Abstenho-me de toda a lógica
E inverto o meu processo natural
Morro, porque procriar para
Fazer alguem despertar para tão cruel mundo
Deveria ser crime
E estar na constituição.
Envelheço, fadado ao pesar
Ao descobrir que nem tudo o que foi
É o que voltará, sempre a me guiar
Por isso sou fraco.
Sou adulto, racional
Olhando o mundo com os olhos de um trabalhador explorado
Vendo em cada beco da rua uma maneira
De conseguir ganhar o que não consegui a vida toda.
Agora jovial, sinto a disposição
Vontade de construir, ter
Vontade de amar, viver
Vontade...
Adolescente, com problemas
Tudo me irrita, principalmente a seriedade
Tento ser alegre, mas no fundo sei
Que não existem razões para ser assim.
Criança, vendo finalmente como o mundo pode ser belo
Depois de tanto sofrer consigo analizar
Cada fração de segundo e dele (o tempo)
Tirar a alegria.
Bêbe, completamente alheio
Fora, sem raciocinio mas,
Por mais que esteja fora
Ainda sim é mais inteligente que todos.
Volto ao utero de minha mãe
Sinto o aconchego do descanço
Posso não ser livre, mas sou feliz
Sendo feto.
Me parto em dois e descubro
Que mesmo estando sozinho
Sempre estou acompanhado de quem sempre esteve ali por mim
Eu mesmo.
Sumo, e ninguém sente falta
Por que não sabem que um dia existi
Não deixo saudades
Não deixo desilusões...
-----------------------------
Ouça: www.myspace.com/seychelesss
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Sentidos
Distribua sobre a terra as peças que foram roubadas de meu corpo.
Os olhos jogue no deserto pra que passem a eternidade a contemplar o vario que existe nos homens.
O nariz jogue nos esgotos para que possa para sempre sentir o cheiro da podridão da humanidade.
Os ouvidos jogue nas matas para poder saber o dia do fim dos animais com o silêncio que reinara.
As mãos lance ao fundo do mar para nunca estarem secas, não podendo esquecer das lágrimas que enxugou.
O coração jogue o mais longe que puder. Indeferente de onde caia ele não sentirá nada, pois a muito já não sente nada. Não é de hoje que pareou de bater. Já não acreditava mais na salvação.
----------------------------------------
Ouvindo: Raimundos - Eu quero ver o ôco
Os olhos jogue no deserto pra que passem a eternidade a contemplar o vario que existe nos homens.
O nariz jogue nos esgotos para que possa para sempre sentir o cheiro da podridão da humanidade.
Os ouvidos jogue nas matas para poder saber o dia do fim dos animais com o silêncio que reinara.
As mãos lance ao fundo do mar para nunca estarem secas, não podendo esquecer das lágrimas que enxugou.
O coração jogue o mais longe que puder. Indeferente de onde caia ele não sentirá nada, pois a muito já não sente nada. Não é de hoje que pareou de bater. Já não acreditava mais na salvação.
----------------------------------------
Ouvindo: Raimundos - Eu quero ver o ôco
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Azul Profundo
Diz que mais um dia
Poucos falam, bocas tortas
Roga aos ventos melodia
Verdes mares, alegria
Vem sobrando tempo
Que te conto, ventania
Mora no silencio
Aquele dia, poesia
Olhar agudo escuro
Pedra, asfalto, noite bruta
Veio distrair as dores do mundo
Mas no fundo, anuncia
Quem com alma de criança
Ve em frente seu futuro
Trás devolta a esperança
De um mar azul profundo
------------------------------
Dica: www.myspace.com/sabonetes
Poucos falam, bocas tortas
Roga aos ventos melodia
Verdes mares, alegria
Vem sobrando tempo
Que te conto, ventania
Mora no silencio
Aquele dia, poesia
Olhar agudo escuro
Pedra, asfalto, noite bruta
Veio distrair as dores do mundo
Mas no fundo, anuncia
Quem com alma de criança
Ve em frente seu futuro
Trás devolta a esperança
De um mar azul profundo
------------------------------
Dica: www.myspace.com/sabonetes
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Belas Artes
Clareia o dia cheio de ilusão
E agradável é o aroma
No jardim de Belas Artes
Pinta o sol em tinta óleo
Quadros leva afim do mar
Joga brisa nessa tela
Emoldura vista bela
Verdes campos, tinta guache
Em rabiscos, surge matas
A enchente, pinta fora
Dos limites dessas linhas
Nos prazeres, cores quente
Nas tristezas, cores frias
Com pincel, a noite chega
A janela, o portão
Finda noite, fim do tempo
Vem buscar essa alegria
Que repousa em tua mão
----------------
Now playing: Seychelles - Goza A Qualquer Preço
E agradável é o aroma
No jardim de Belas Artes
Pinta o sol em tinta óleo
Quadros leva afim do mar
Joga brisa nessa tela
Emoldura vista bela
Verdes campos, tinta guache
Em rabiscos, surge matas
A enchente, pinta fora
Dos limites dessas linhas
Nos prazeres, cores quente
Nas tristezas, cores frias
Com pincel, a noite chega
A janela, o portão
Finda noite, fim do tempo
Vem buscar essa alegria
Que repousa em tua mão
----------------
Now playing: Seychelles - Goza A Qualquer Preço
domingo, 14 de setembro de 2008
Até Onde?
Quem de tanta beleza traz nos braços
O calor amigavel dos afagos
Da insegura verdade do viver?
Por que de tão longe?
Por que assim tão breve?
Como poderei desfrutar deste céu estrelado
Sabendo que o abismo dos metros e metros nos separa?
Esperamos que tudo o que tiver que vir, venha
De uma só vez, em uma só entoada
Quando doces noticias o vento trouxer
Em uma só palavra transmitira minha mais preciosa jóia...
............................Saudade.............................
O calor amigavel dos afagos
Da insegura verdade do viver?
Por que de tão longe?
Por que assim tão breve?
Como poderei desfrutar deste céu estrelado
Sabendo que o abismo dos metros e metros nos separa?
Esperamos que tudo o que tiver que vir, venha
De uma só vez, em uma só entoada
Quando doces noticias o vento trouxer
Em uma só palavra transmitira minha mais preciosa jóia...
............................Saudade.............................
sábado, 13 de setembro de 2008
A Praia e o Mar
Percorrer os dias que se entrelaçam por nossos dedos
E na rua, as buzinas a expressar
A amargura da distância de nossas peles plácidas
Um cântico lirico costumavamos declamar
No dia em que perdemos a dádiva de sucumbir
A tentação de nosso singelo olhar
Descobrimos o erro profundo de acreditar
Que por nos acharmos a perfeição
Junto aos deuses poderimos animar
Mas o ânimo, de nossa própria loucura vã, se torna
Que tanto buscando o infeliz desfecho
Percebo que um erro profundo cometemos
O de nos amar profunda e ternamente
Que o sorriso no teu rosto não me faz lembrar
Que feliz contigo o caminho do erro insisto em trilhar
Pois no fundo queria apenas o sossêgo
Da praia vazia, longe do teu mar
-------------------------------
Ouvindo: Nada
E na rua, as buzinas a expressar
A amargura da distância de nossas peles plácidas
Um cântico lirico costumavamos declamar
No dia em que perdemos a dádiva de sucumbir
A tentação de nosso singelo olhar
Descobrimos o erro profundo de acreditar
Que por nos acharmos a perfeição
Junto aos deuses poderimos animar
Mas o ânimo, de nossa própria loucura vã, se torna
Que tanto buscando o infeliz desfecho
Percebo que um erro profundo cometemos
O de nos amar profunda e ternamente
Que o sorriso no teu rosto não me faz lembrar
Que feliz contigo o caminho do erro insisto em trilhar
Pois no fundo queria apenas o sossêgo
Da praia vazia, longe do teu mar
-------------------------------
Ouvindo: Nada
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Sabrina
ah que saudade me da
ver renascer o dia sem você
vem pros meus braços
teus abraços fogem dos meus
quero ver como andas assim
sem saber dos labios meus
sei que ainda no fundo
te despedes daquilo que foi
na certeza de que o amanhã
levara consigo o amor
vejo em teus olhos fulguras
das belezas do sol que enobrece
a crescente tristeza enferma
que a cada dia em mim envelhece
vem pros meus braços
ainda pode ser diferente
que esta dor ainda latente
não me deixa chegar no depois
não te esqueço jamais
nem quando o reverso do dia
boas novas me trás
mesmo assim meus olhos vidrados
deixa em chamas as pontes
que me levam a teu olhar
--------------------------------
Ouvindo: Heartbeat
ver renascer o dia sem você
vem pros meus braços
teus abraços fogem dos meus
quero ver como andas assim
sem saber dos labios meus
sei que ainda no fundo
te despedes daquilo que foi
na certeza de que o amanhã
levara consigo o amor
vejo em teus olhos fulguras
das belezas do sol que enobrece
a crescente tristeza enferma
que a cada dia em mim envelhece
vem pros meus braços
ainda pode ser diferente
que esta dor ainda latente
não me deixa chegar no depois
não te esqueço jamais
nem quando o reverso do dia
boas novas me trás
mesmo assim meus olhos vidrados
deixa em chamas as pontes
que me levam a teu olhar
--------------------------------
Ouvindo: Heartbeat
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A Dama do Tempo
Deixa-me ver tua face enrubescida
Tomada por um sentimento de vergonha
Sente prazer correndo em tuas veias
Fecha-te em teu mundo e emerge como um anjo de luz e trevas
Quem te quer ao lado não sabe do perigo
Quem te busca não conhece teu ente divino
Olham para ti como para a qualquer
E não veêm que a nuvem de fumaça sobe por tuas pernas...
Tuas asas te fecham e do meio dessas ilusões surge aquela chama encandescente de luz branca...
Me cega os olhos porque daqui de onde te vejo sei que estás em constante luta
Briga por aqueles que te despiram e te tomara a carne
Por aqueles que admiram teu rosto e
Por aqueles que nunca te viram ou te ouviram
Sabe que do teu amago brota a pura energia e a força para acabar com todo o mal
Mas o mal é uma constante e o bem também é, assim como essa luta interminável
Consegue andar entre dois caminhos
Consegue o equilíbrio eterno
Quem dera eu fosse como tu, ó bela...
E exaltasse a alegria que é perseguir o infinito...
Pudesse para sempre andar entre os grandes poderes do mundo
Andar entre o que desconcerta e o que agrupa
Entre o que constrói e destrói
Entre o bem e o mal....
-----------------------------------
Ouvindo: Omar Rodriguez Lopez - Please Heat this Eventually
Tomada por um sentimento de vergonha
Sente prazer correndo em tuas veias
Fecha-te em teu mundo e emerge como um anjo de luz e trevas
Quem te quer ao lado não sabe do perigo
Quem te busca não conhece teu ente divino
Olham para ti como para a qualquer
E não veêm que a nuvem de fumaça sobe por tuas pernas...
Tuas asas te fecham e do meio dessas ilusões surge aquela chama encandescente de luz branca...
Me cega os olhos porque daqui de onde te vejo sei que estás em constante luta
Briga por aqueles que te despiram e te tomara a carne
Por aqueles que admiram teu rosto e
Por aqueles que nunca te viram ou te ouviram
Sabe que do teu amago brota a pura energia e a força para acabar com todo o mal
Mas o mal é uma constante e o bem também é, assim como essa luta interminável
Consegue andar entre dois caminhos
Consegue o equilíbrio eterno
Quem dera eu fosse como tu, ó bela...
E exaltasse a alegria que é perseguir o infinito...
Pudesse para sempre andar entre os grandes poderes do mundo
Andar entre o que desconcerta e o que agrupa
Entre o que constrói e destrói
Entre o bem e o mal....
-----------------------------------
Ouvindo: Omar Rodriguez Lopez - Please Heat this Eventually
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Adeus
"quem te viu passar assim tão bela
não soube descrever o momento
as horas pulsando no relógio
o atraso do encontro de minh'alma
vem ver o que restou
das cinzas do fogo eterno
até parece aritmado
mas no fim simplesmente nego
o ardor dos olhos poentes
a escada que leva pra baixo
o momento sublime do fim
o inicio novamente inesperado
aquelas que viram quando passou
não souberam descrever o momento
intensa agonia, dura e fria
daquele teu olhar sem sentimento
de frente encaro o desespero
do tão breve adeus, sereno
sigo apenas as batidas fracas
das horas que pulsaram naquele momento"
se prefere acreditar nas coisas vagas da vida, então tornemos vã nossa existência.
se acreditar em quem se ama se resume a real beleza, então deixemos feia a realidade
se nunca me quis como sempre falou, porque então justo comigo, que te cobicei tanto, te amei tanto, te quis tanto?
prefiro mil vezes seguir minha vida na solidão do meu momento, botando palavras pra cá e palavras pra lá do que simplesmente encarar o fato de que foste embora sem nem mesmo dar a chance a minha loucura.
escrevo em lingua xula, lingua plena da loucura, sou feito de barro e não de agua pura, mas quando entoo um canto, é apenas pra quem merece, mas como palavras escritas não tem tom, então nunca se pode saber quando realmente se canta por amor ou por simples exposição.
se escrevo é porque gosto, e se me odeia por escrever e levar ao palco minhas palavras, então é porque odeia quem eu sou.
mas sempre, que as palavras são escritas, elas são feitas para alguém, talvez entregues pra quem serviu de inspiração, talvez pra quem possa julgar melhor, ou talvez pra milhões de pessoas, mas a cabeça permanece em quem serviu de inspiração.
não existe como definir o que é sentir, e por isso não existe como demonstrar em signos, apenas em olhares, abraços, ternuras. PALAVRAS são PALAVRAS, misturadas podem formar qualquer coisa. Dadaista até pensei em ser um dia, mas dai já não falarei com o coração, mesmo que ele já não esteja em minhas mãos.
Se te prestares a ler tudo, vai entender esse final.
Eu nunca joguei, mas se pensa que sim, então pode creditar o dinheiro e encerrar as fichas, pois, o cassino fechou.
É a última vez que posto, se quiser acredita senão não, simplesmente não tenho como te provar no papel. Eu nunca faria nada pra te perder, nada intencional, nunca tentaria te trair, porque tu bem sabe, seria capaz de mudar todos os conceitos pra estar ao teu lado. Pararia de fumar, de beber, de tocar, de escrever, de ter amigos, casaria, teria filhos, porque tu seria minha redenção.
Mas nunca, nunca mesmo joga comigo. Me olhe com olhar de desprezo e nojo, pelo menos fica mais fácil de aceitar a dor, que não é pequena. Eu te amei, e eu te amo de verdade e digam o que disserem de mim, veja o que vier de meus dedos, de meu lápis ou de minhas canetas, todas elas são fruto de apenas uma inspiração, um desejo, uma vontade sublime de poder estar ao lado de quem eu realmente amo...de ti...
E se for pra ser...Adeus...
20 de janeiro de 2008 - 6:32 da manhã
------------------------------------
Ouvindo: Tim Maia - Me Dê Motivos
não soube descrever o momento
as horas pulsando no relógio
o atraso do encontro de minh'alma
vem ver o que restou
das cinzas do fogo eterno
até parece aritmado
mas no fim simplesmente nego
o ardor dos olhos poentes
a escada que leva pra baixo
o momento sublime do fim
o inicio novamente inesperado
aquelas que viram quando passou
não souberam descrever o momento
intensa agonia, dura e fria
daquele teu olhar sem sentimento
de frente encaro o desespero
do tão breve adeus, sereno
sigo apenas as batidas fracas
das horas que pulsaram naquele momento"
se prefere acreditar nas coisas vagas da vida, então tornemos vã nossa existência.
se acreditar em quem se ama se resume a real beleza, então deixemos feia a realidade
se nunca me quis como sempre falou, porque então justo comigo, que te cobicei tanto, te amei tanto, te quis tanto?
prefiro mil vezes seguir minha vida na solidão do meu momento, botando palavras pra cá e palavras pra lá do que simplesmente encarar o fato de que foste embora sem nem mesmo dar a chance a minha loucura.
escrevo em lingua xula, lingua plena da loucura, sou feito de barro e não de agua pura, mas quando entoo um canto, é apenas pra quem merece, mas como palavras escritas não tem tom, então nunca se pode saber quando realmente se canta por amor ou por simples exposição.
se escrevo é porque gosto, e se me odeia por escrever e levar ao palco minhas palavras, então é porque odeia quem eu sou.
mas sempre, que as palavras são escritas, elas são feitas para alguém, talvez entregues pra quem serviu de inspiração, talvez pra quem possa julgar melhor, ou talvez pra milhões de pessoas, mas a cabeça permanece em quem serviu de inspiração.
não existe como definir o que é sentir, e por isso não existe como demonstrar em signos, apenas em olhares, abraços, ternuras. PALAVRAS são PALAVRAS, misturadas podem formar qualquer coisa. Dadaista até pensei em ser um dia, mas dai já não falarei com o coração, mesmo que ele já não esteja em minhas mãos.
Se te prestares a ler tudo, vai entender esse final.
Eu nunca joguei, mas se pensa que sim, então pode creditar o dinheiro e encerrar as fichas, pois, o cassino fechou.
É a última vez que posto, se quiser acredita senão não, simplesmente não tenho como te provar no papel. Eu nunca faria nada pra te perder, nada intencional, nunca tentaria te trair, porque tu bem sabe, seria capaz de mudar todos os conceitos pra estar ao teu lado. Pararia de fumar, de beber, de tocar, de escrever, de ter amigos, casaria, teria filhos, porque tu seria minha redenção.
Mas nunca, nunca mesmo joga comigo. Me olhe com olhar de desprezo e nojo, pelo menos fica mais fácil de aceitar a dor, que não é pequena. Eu te amei, e eu te amo de verdade e digam o que disserem de mim, veja o que vier de meus dedos, de meu lápis ou de minhas canetas, todas elas são fruto de apenas uma inspiração, um desejo, uma vontade sublime de poder estar ao lado de quem eu realmente amo...de ti...
E se for pra ser...Adeus...
20 de janeiro de 2008 - 6:32 da manhã
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Ouvindo: Tim Maia - Me Dê Motivos
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Envelope
Sábias palavras percorrem
Por meu ouvidos plácidos
Atentos, quase em chamas
Ouço teu suspirar
Quem de tão longe, eu
Aqui sentado, poderia esperar?
A simbiose de tantos
Uma mistura de muitos
Um leve sorriso
O carisma volta ao lar
E com os olhos fechados
Toca a face com palavras
Forte e tão frágil
Um envelope fechado
Quase nunca tocado
Podes abrir, tens que mostrar
A formosura escrita
Que guardas em ti
Carta sem remetente
----------------
Now playing: Sigur Rós - Untitled 6
Por meu ouvidos plácidos
Atentos, quase em chamas
Ouço teu suspirar
Quem de tão longe, eu
Aqui sentado, poderia esperar?
A simbiose de tantos
Uma mistura de muitos
Um leve sorriso
O carisma volta ao lar
E com os olhos fechados
Toca a face com palavras
Forte e tão frágil
Um envelope fechado
Quase nunca tocado
Podes abrir, tens que mostrar
A formosura escrita
Que guardas em ti
Carta sem remetente
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Now playing: Sigur Rós - Untitled 6
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Alegria
Vejo em verdade o mais belo
De todos os negros olhos
Desbotando as verdades das águas
Verdes que me perseguiam
Quando de tantas alegrias
Poderia ver desmascarar minha tristeza
E num impeto de sorriso
Fazer quebrar todos meus infinitos
Brilha as mil estrelas
Que sobre nossas cabeças
Me passam sem perceber
Porque o brilho maior
Fazendo aguar o sangue
Duro que corria em mim
E pulsar aquela fria
Alegria que meu rosto transparecia
Tens todos méritos da vontade
Da beleza e da caricia
Os ingênuos olhos
Que me fizeram temer
Não deixa esta alegria perecer
Não deixa este momento passar
Sê de todas a mais forte
Aquela que me aprisionou
Depois da tristeza de uma despedida vem a alegria de um novo começo.
Current Music: Mars Volta - Asilos Magdalena
De todos os negros olhos
Desbotando as verdades das águas
Verdes que me perseguiam
Quando de tantas alegrias
Poderia ver desmascarar minha tristeza
E num impeto de sorriso
Fazer quebrar todos meus infinitos
Brilha as mil estrelas
Que sobre nossas cabeças
Me passam sem perceber
Porque o brilho maior
[é de todo feito teu
Fazendo aguar o sangue
Duro que corria em mim
E pulsar aquela fria
Alegria que meu rosto transparecia
Tens todos méritos da vontade
Da beleza e da caricia
Os ingênuos olhos
Que me fizeram temer
[o sorriso que sem aviso chegou
Não deixa esta alegria perecer
Não deixa este momento passar
Sê de todas a mais forte
Aquela que me aprisionou
[nos meus devaneio, e no meu querer
Depois da tristeza de uma despedida vem a alegria de um novo começo.
Current Music: Mars Volta - Asilos Magdalena
Desejo
"Desejo, pedaço de min'alma
Deixa em paz este perturbado
Solitário de mil vontades
Em busca do sempre esperado
Desejo, pecador infiel
Nas lamúrias me perdi
Por mil lágrimas que derramei
Teu olhar que me sorri
Desejo, distúrbio original
As loucuras mil que me acomodam
O sentimento de inércia
Que em teu braços se acordam
Desejo, fim último
Me deixa encontrar um canto
Para ter a paz merecida
Longe do teu eterno pranto"
Rodrigo C.®
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Now playing: Sigur Rós - Untitled 5
via FoxyTunes
Deixa em paz este perturbado
Solitário de mil vontades
Em busca do sempre esperado
Desejo, pecador infiel
Nas lamúrias me perdi
Por mil lágrimas que derramei
Teu olhar que me sorri
Desejo, distúrbio original
As loucuras mil que me acomodam
O sentimento de inércia
Que em teu braços se acordam
Desejo, fim último
Me deixa encontrar um canto
Para ter a paz merecida
Longe do teu eterno pranto"
Rodrigo C.®
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Now playing: Sigur Rós - Untitled 5
via FoxyTunes
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