Deboche, desacato
Mais um fio cinza
Tingido pela tinta
Das latas frias
Desmedido, desrespeito
Não te mexes daí
Nem com chuva
Nem com sol
'Sou mais um na imensidão
Aqui parado, perpetuado
A imagem ideal do cidadão
Dura e friamente escravizada'
Mais de mil flashes
E tu ainda aí parado
Nem inverte as pernas
Para pelo menos mudar
'Fui condenado
Um destino cruel
Assim feito de cinza
Me mantenho fiel
Sou imagem de outro eu
Mais um busto pendurado
Com os olhos fixos
Nesse bebado mal-criado
Mas fale homem
Até agora não disse nada...'
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Conversas Inacabas II
'Porque achas que assim,
Pequena como sou,
Não sofro com o peso do mundo
E, sim, um pedaço pequeno?'
Mas como podes dizer que penso assim?
Não sabes que também te considero bela?
Daqui não vejo toda sua grandeza,
Apenas aquilko que minhas lentes acatam.
Se, nas suas doces costas,
Carregas mil pedaços gigantes
Também podes levar
O peso das milhões de pessoas.
'Me respeite, alto cidadão.
Não zombe de mim.
Sei o que pensas de fato
Sei o que te leva a falar
Tua eterna motivação é...'
Pequena como sou,
Não sofro com o peso do mundo
E, sim, um pedaço pequeno?'
Mas como podes dizer que penso assim?
Não sabes que também te considero bela?
Daqui não vejo toda sua grandeza,
Apenas aquilko que minhas lentes acatam.
Se, nas suas doces costas,
Carregas mil pedaços gigantes
Também podes levar
O peso das milhões de pessoas.
'Me respeite, alto cidadão.
Não zombe de mim.
Sei o que pensas de fato
Sei o que te leva a falar
Tua eterna motivação é...'
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Conversas Inacabadas I
Olha pros teus olhos
Magestosa ave
Vês que já perdeu o brilho
O mais lindo vôo
Agora é bater de asas
Sem rumo algum
Quase apático
Onde foi teu sorriso?
Como perdeu o fôlego?
Porque esse canto desafinado?
'Passei pela fome e miséria
Vi o ódio e a discórdia
Sobrevoei mares vermelhos
Perdi a vontade de ser bonita
Preciso do afago
Da mão amiga
Que se arrependeu de torturar
Essas penas enfraquecidas'
Acredita na paz
Se tu, que és símbolo,
Desiste assim tão facil,
Eu que sou um louco...
Magestosa ave
Vês que já perdeu o brilho
O mais lindo vôo
Agora é bater de asas
Sem rumo algum
Quase apático
Onde foi teu sorriso?
Como perdeu o fôlego?
Porque esse canto desafinado?
'Passei pela fome e miséria
Vi o ódio e a discórdia
Sobrevoei mares vermelhos
Perdi a vontade de ser bonita
Preciso do afago
Da mão amiga
Que se arrependeu de torturar
Essas penas enfraquecidas'
Acredita na paz
Se tu, que és símbolo,
Desiste assim tão facil,
Eu que sou um louco...
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