segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Flames

Like an old gold mine
Your vision pass throught my mind
Shinny light, shining star
Facing desire into your eyes

I wish you cold be all mine
As life pass me by
Untill the day I die
Your hand stealing my heart

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Day / Night

Through the mistery
Of the dawn of the day
The rising sun sets
His flashes of light away

In the deepest night
We together stay awake
And as we look to each other
We forget time and space

You are the reason why
There is love in my eyes
Just staring at your face
I know you'll always be mine

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Avenida

Camisa preta engomada
Calça beje amarrotada
Corrida longa e desengonçada
Olhar estático, frustrada

Caminho longo e semeado
De um futuro bem tratado
Os dedos nervosos e cruzados
A pele seca, amargurado

E lá no meio da estrada
Com o coração na mão
No cruzamento dos olhares
O desejo de ser amada

Num segundo se perde
A abrupta força da mente
Sentindo ferver o azul celeste
Mesmo que sempre seguindo em frente

E logo que a visão
Da rua, da multidão
Toma conta dos olhares

Toda a intensidade perece
E a flor mais bela do jardim
É engolida friamente pelos mares

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

São Paulo

Numa doce e chuvosa noite de sexta
Com o céu cinza cálido
Olhando ao alto como quem inventa
A poesia da morte, inspirado

Nem as linguas d'água que traziam
A anunciação do velho dia
Do sol poente derretido
Do vento louco enrubescido

A animosidade se valia
Das frágeis marcas de seu pulso
Corado a vermelho sangue
Na dança da eternidade fria

E como bixo se desfaz
A alegre tentação da vida
Levando ao alto a glória
De um limpo sorriso sagaz

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

The Saddest Day

It's the saddest day (ever)
You left me without a smile
But I'll keep on trying
To get u by my side once again

I hate to know
That I'm going home
And you'll not be there
I hate this same old road

Please let me try
To smile in this empty room
Please let me try
To make things right

Oh! It's the saddest day (ever)
And I don't have you by my side
I walked many miles
But it just don't changed my mind

Please let me try
To smile in this empty room
Please let me try
I need you to be mine
Please let me try
To smile in this empty room
Please let me try
To make things right

domingo, 9 de agosto de 2009

Infinito

Vejo teus olhos tão cansados de olhar para o alto
Sem nem mesmo perceber que não estás mais sozinho
Tão belas são as flores sobre teu peito
tão pesada é a coroa que temos que carregar
Até sua nova moradia

As horas correm em lágrimas que descem as faces
Amores profanos e companheiros latentes
Todos vêem o mesmo rosto, pálida, com um sorriso
Que se manterá eternamente

Benção e orações curam tuas chagas
Tua alma se separa, a vida se depara
Com seu insólito recomeço
É hora de fechar o ciclo, é hora de descançar
Fechem as portas do inferno e deixe-nos relembrar

Todos os momentos em vão
Os muros de libertações e a escuridão da incerteza...
Deixe-nos relembrar

Cala tua boca eternamente para que nunca mais o povo ouça a verdade de ti.

domingo, 26 de julho de 2009

MSN Log

Parado t admiro sem saber
Q na realidade ali naum eh vc
A verdade, quem diria ta escondida
Numa janela tao cheia d vida

Sou apenas palavras no seu coraçao
Sem vida e sem satisfaçao
Na verdade naum quero + viver
Msm querendo todo tempo estar com vc

Um dia sei q vc vera
Todas as lagrimas q correm
Quando vc vai embora e me deixa
Sei q os meus sentimentos ali morrem

Sou apenas palavras no seu coraçao
Sem vida e sem satisfaçao
Na verdade naum quero + viver
Msm querendo todo tempo estar com vc

Na verdade não sei pq lhe falei
Q lhe amava tanto
Msm sabendo q nunca vi vc
Fico parado em frente a janela em prantos

Tda historia tem seu fim
E a nossa ja acabou
Mas ainda releio as folhas
Pra lembrar do nosso (L)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Onde estão meus dedos?

O piano tocava lamurias de um tango
Dançando pelo salão agarrava-te firme a meu braços
Olhava as profundas trocas de olhares
Procurando não se soltar dos braços castos

As pernas entrelaçadas
O suor correndo pelo corpo
Um arrepio quente
O ardor da melancolia

A gaita pontuava o sorriso
O grande momento da vitória
Onde subjugado o corpo se estendia
E deixava insurgir a memória

Eu sentado olhando
A dança que representa os medos
Me perguntava de quando em quando
Onde estão meus dedos?

Seguros com a caneta em punho
Alucinados transcreviam o amor
Mas em palavras sem vida
Descrevendo o movimento da flor

Que numa dança, apenas uma
Explicava o sentido da vida
Encerrado em notas de tom maior
A severidade do corpo, desaparecida

segunda-feira, 15 de junho de 2009

David H.

O diálogo não é certeza
A fala não canta deuses
Do amargo féu do teu vocabulário
Ouço com o lhar, em tua face
[a tristeza

A idéia do infinito abandona
Os dedos ávidos e habilidosos
Da mão que roubou os lábio
Que movia, mesmo sem falar
[a beleza

Há de uniformizar
A natureza do passado
Tão calado e tímido
Num paradoxo formal

Língua e toques
Não desgazem o que se foi
E não garantem que irá voltar
Os afagos perdidos pelos olhares
[dos amantes

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Adeus

Quem te viu passar assim tão bela
Não soube descrever o momento
As horas pulsando no relógio
O atraso do encontro de minh'alma

Vem ver o que restou
Das cinzas do fogo eterno
Até parece arritmado
Mas no fim simplesmente calo

O ardor dos olhos poentes
A escada que leva pra baixo
O momento sublime do fim
O início novamente inesperado

Aquelas que viram quando passou
Não souberam descrever o momento
Intensa agonia, dura e fria
Daquele teu olhar sem sentimento

De frente encaro o desespero
Do tão breve adeus, sereno
Sigo apenas as batidas fracas
Das horas que pulsaram naquele momento

sábado, 30 de maio de 2009

Hei de te ver sorrir!

Dama de belos olhos cansados
De vestido longo bordado
Dos cabelos lisos cuidados
Do sorriso brilhante e calado
De um suave toque arrepiado

Dona das minhas ânsias em farrapos
Jogadas como que cordas em um barco
Enosadas em teus sapatos

Estremecido me calo
No descanso dos teus braços
No teatro dos ternos abraços

Me alegra teu descaso
A todos aqueles cansados
De tentar desfazer os laços
Que nossos corpos mantém atados

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Breve

Breve é uma palavra com quatro letras:

Dê a todos o respeito do silêncio
Estará sempre mais sutil e mais belo
Use de sua ingênuidade
Siga em frente, o destino te aguarda

Essa noite que te envolve
Sempre um tom acima
Tem por prática verbal
Adoração em teoria

Mesmo que a ti se refere
Outras vozes irão cegar
Remetendo a um só breve
Titubenate cintilar
Onipotente e singular

Breve se descreve no pesar

terça-feira, 19 de maio de 2009

Multidão

Sem aviso são teus passos
Livre escolha com destino
Pré-lançado no profundo mar
De inconstância do dia-a-dia

Então o dia passou e o infinito que restou
Deixou pra trás os longos cachos
A incerteza do valor
De tudo o que nos certa
Do escuro azul do céu
Os olhos embotados com vestigios de amor

Com pegadas, marcas mil
Os corações de quem chorou
As lágrimas suspiram e deliram já no chão
E assim com passos largos
Corre a frente com ardor
Muito rápido se perde
Nos meus pensamento...

Multidão.......

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Conversas ao Nascer do Sol I

- Eu to acordado!
- Que bom, olha para o lado.
- Que que tem?
- Olha...
- Sim, a janela e daí?
- Olha através dela, o dia tá nascendo, consegues ver?
- Nunca tinha reparado que essa janela da de frente pro nascer do sol.
- Assim como nunca se deu conta das pequenas coisas que nos fazem feliz, como um simples nascer do sol. Esse céu que começa a se abrir em raios de luz, é como o anoitecer, só que ao contrário, tudo é exatamente igual, porém é o oposto.
- Até parece que tá falando de nós, como se fossemos um o contrário do outro, como se eu fosse a noite que acaba com o dia, a doença que destói a saúde.
- Talvez, mas acho que é hora de calar e ver o sol nascer.

Longa pausa.

- Porquê?
- O quê?
- Por que tem que ser assim?
- Assim como?
- O dia vai terminar de amanhecer e você vai embora sem olhar pra trás, chegamos no fim, isso dói.
- Eu vejo, eu sinto, mas não tem mais jeito.
- Eu não tenho mais jeito?
- Eu não tenho mais jeito!
- E quem é "eu"?
- A pergunta devida é "quem sou eu?".
- Você não tem mais jeito?
- O sol nasce através da janela todos os dias, quanto tempo você mora aqui?
- Isso não me responde.
- A resposta foi a mais apropriada.
- Não se deve responder com uma pergunta.
- Não se deve perguntar o que já se sabe a resposta.

Pausa.

- Vai acabar em breve.
- É, eu sei.
- O que posso fazer para mudar isso?
- Mais um raio de sol!!!
- Para com isso, me diz, o que devo fazer?
- São 5:15.
- Não sei mais, então deixa o sol nascer...
- O silêncio é o melhor dos presentes...
- ...pra quem nunca te deu nada!
- Vindo de quem me deu o mundo, ele significa a vida.
- Me perdoa?
- Pelo que?
- Por ter sido só isso enquanto deveria ter sido tudo aquilo.
- Agora já passou...
- É, já passou, o sol já começou a aparecer, já passou.

Em silêncio os dois terminaram de assistir o sol nascer.
Um beijo no rosto e um adeus qeu ecoou como um até breve.

Rumo a Lugar Algum

Me fala ao ouvido
Quase que como planta
Assim que volta ao final
Que toca os pés

Senta ao meu lado
Vive minha agônia
Do ser por não ser
De estar no mesmo

Entre colchas e farrapos
Os nossos pedaços
Enlaçados nos meus braços
Explicados em teus cabelos vastos

Pegando com a mão
Minha angústia do fato
Da nossa útlima morada
De todo fim premeditado

Da felicidade do acaso
Nasce a flor do embaraço
Em que calo a boca fraca
Perante teus sorriso escaço

E faço juras de dedos cruzados
Falo palavras, descompaçado
Entre um soluço e uma piada
Pra lembrar a piedad

Quando te quero acalmar
Só deixo de lado o que sou
Ando com as pernas no ar
Tropeço no rumo a trilhar

domingo, 17 de maio de 2009

O Olhar e o Espelho

Alegra-te meu bem
Olha nos olhos meus
O rio de mágoas
Cobrado pelo espelho

Numa rara ilusão
Do encejo de sorrir
Quando os dentes
Emplaidecem ao vento

Mesmo incapaz de soletrar
Os campos férteis das vogais
Sem formar as lindas rosas
Das palavras do sentimentos

Quando te toco!
Quando te entendo!

domingo, 10 de maio de 2009

Moderno

Validade, permutação
Eu sou o centro do nada
Movendo meus dedos em direção
A tudo aquilo que quero abalar

Silêncio, adoração
Eu sou o ruído mudo
De um mundo reduto
Deixo gritar o que cala
Mando calar o que fala

Falácia, repreensão
Eu sou o rei preso em minha jaula
Não me gosto por entre ferros
As barras de aço que me protegem

De todo o mal
De tudo o que é válido
E do silênio de tudo o que é falso

14/04/09 - 19:46

terça-feira, 28 de abril de 2009

Porto

Ah! Vôce
Não olhou nos olhos do infinito.
Tem medo de que?

Vai! Você
ver de longe o teu par
Com as pernas a cruzar

O distante é mar
Aproxima o cais
Ancorando a flor
Derramando paz

quarta-feira, 25 de março de 2009

Poemanu

Olha o dia
Céu anil
As cores flutuantes

Veja o mar
Sorrisos mil
Eem nome do teu sangue

Cala as flores
Instigantes
Lava teus cabelos

Bota os olhos
Cintilantes
Esconde esse vermelho

Ah! Quem passou
Um dia passara

A imensidão, poema nú, delírio traz
A escuridão do dia não te faz
Lembrar o tempo que se foi mais uma vez
Deixa pra trás o amanhã, aproveita o que já fez

Blá, blá, blá, blá
É o que eu ouço agora
Não me traga mais das tuas
Levanta e vai embora

sábado, 10 de janeiro de 2009

Fluxo Negro

Gotas de chuva atingem meu rosto calado.
Pálido, olho para o que vem de cima,
Esperando o dia acabar

Um litro de coragem,
Nem isso bastou
Para aprofundar
A imensidão negra

Mas os olhos de esfinge
Desarmaram meus pulsos
E o córrego de veias
Estancou por um segundo

O fluxo admirável
Da imensidão escura
Me tomou por completo
Num gesto simplista

Um jogo futurista
De dedos entrelaçados
Que me prenderam
moveu o mundo
Que viva angústiado
E fez renascer
Aquele segundo tão esperado

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Relógio

Os ponteiros não andam
Todas as horas se traduzem em água
Olhos ternos, boca suja de batom
Fita longe o relógio sem ponteiros

Longas noites de choro breve
Leve nuânce da vida breve
Os ponteiros não mudam de lugar
Pois, tua pele plácida parece sempre a mesma
Macia, doce, tenra ao paladar

Os ponteiros não trocam de posição
E toda a breviedade da dor
Se traduz num simples expressar
Do sofrimento, da minha dor.