quarta-feira, 9 de setembro de 2009

São Paulo

Numa doce e chuvosa noite de sexta
Com o céu cinza cálido
Olhando ao alto como quem inventa
A poesia da morte, inspirado

Nem as linguas d'água que traziam
A anunciação do velho dia
Do sol poente derretido
Do vento louco enrubescido

A animosidade se valia
Das frágeis marcas de seu pulso
Corado a vermelho sangue
Na dança da eternidade fria

E como bixo se desfaz
A alegre tentação da vida
Levando ao alto a glória
De um limpo sorriso sagaz

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