segunda-feira, 15 de junho de 2009

David H.

O diálogo não é certeza
A fala não canta deuses
Do amargo féu do teu vocabulário
Ouço com o lhar, em tua face
[a tristeza

A idéia do infinito abandona
Os dedos ávidos e habilidosos
Da mão que roubou os lábio
Que movia, mesmo sem falar
[a beleza

Há de uniformizar
A natureza do passado
Tão calado e tímido
Num paradoxo formal

Língua e toques
Não desgazem o que se foi
E não garantem que irá voltar
Os afagos perdidos pelos olhares
[dos amantes

Um comentário:

a-letrista disse...

agora eu acho q o negócio vai! :)