quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Dama do Tempo

Deixa-me ver tua face enrubescida
Tomada por um sentimento de vergonha
Sente prazer correndo em tuas veias
Fecha-te em teu mundo e emerge como um anjo de luz e trevas
Quem te quer ao lado não sabe do perigo
Quem te busca não conhece teu ente divino
Olham para ti como para a qualquer
E não veêm que a nuvem de fumaça sobe por tuas pernas...

Tuas asas te fecham e do meio dessas ilusões surge aquela chama encandescente de luz branca...

Me cega os olhos porque daqui de onde te vejo sei que estás em constante luta
Briga por aqueles que te despiram e te tomara a carne
Por aqueles que admiram teu rosto e
Por aqueles que nunca te viram ou te ouviram
Sabe que do teu amago brota a pura energia e a força para acabar com todo o mal
Mas o mal é uma constante e o bem também é, assim como essa luta interminável
Consegue andar entre dois caminhos
Consegue o equilíbrio eterno

Quem dera eu fosse como tu, ó bela...
E exaltasse a alegria que é perseguir o infinito...
Pudesse para sempre andar entre os grandes poderes do mundo
Andar entre o que desconcerta e o que agrupa
Entre o que constrói e destrói
Entre o bem e o mal....

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Ouvindo: Omar Rodriguez Lopez - Please Heat this Eventually

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