Percorrer os dias que se entrelaçam por nossos dedos
E na rua, as buzinas a expressar
A amargura da distância de nossas peles plácidas
Um cântico lirico costumavamos declamar
No dia em que perdemos a dádiva de sucumbir
A tentação de nosso singelo olhar
Descobrimos o erro profundo de acreditar
Que por nos acharmos a perfeição
Junto aos deuses poderimos animar
Mas o ânimo, de nossa própria loucura vã, se torna
Que tanto buscando o infeliz desfecho
Percebo que um erro profundo cometemos
O de nos amar profunda e ternamente
Que o sorriso no teu rosto não me faz lembrar
Que feliz contigo o caminho do erro insisto em trilhar
Pois no fundo queria apenas o sossêgo
Da praia vazia, longe do teu mar
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Ouvindo: Nada
sábado, 13 de setembro de 2008
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